EUNÁPOLIS - Os policiais militares de Eunápolis aderiram, na noite desta quinta-feira (02), à greve deflagrada pela corporação na maior parte da Bahia. A paralisação ocorreu por volta das 20h, após reunião com dirigentes de duas associações de policiais que atuam na região.
Depois da decisão, todos os policiais se aquartelaram na sede da 7ª CIPM, no centro da cidade. As viaturas da PM também foram recolhidas ao pátio do quartel.
'Vamos atender apenas as situações de urgência e emergência. Serviços essenciais. A tropa está aquartelada até que se decidam as reivindicações dos policiais', afirmou o soldado Miranda, diretor regional da APPM (Associação de Praças da Polícia Militar da Bahia).
O comandante da 7ª CIPM, Tenente coronel Roosewelt Salustiano, pediu tranqüilidade à comunidade. 'Não há motivo nenhum de alarde, pelo menos por enquanto. E nós iremos convocar as companhias especializadas Caema, Caerc e Tor, da Polícia Rodoviária Estadual, para tentarmos manter um policialmente no nível que estamos mantendo na comunidade', afirmou Salustiano.
Frame de vídeo/RADAR64
PMs estão aquartelados na sede da 7ª CIPM A categoria reivindica a criação de um plano de carreira, pagamento da Unidade Real de Valor (URV), adicionais de periculosidade e insalubridade, gratificação de atividade policial incorporada ao soldo e anistia, revisão do valor do auxílio alimentação e melhores condições de trabalho, entre outros pontos.
'O governo do estado pouco tem feito e pouco tem se preocupado. Pra você ter idéia, o efetivo da companhia de Eunápolis deveria ser no mínimo, o quádruplo do que tem. Uma quantidade ínfima para dar segurança à comunidade', afirmou o presidente da Apratef, Associação dos Praças e Policiais militares do extremo sul da Bahia, soldado Souza.
Os policiais militares do 8º Batalhão, em Porto Seguro, também se juntaram ao movimento grevista na tarde desta quinta (2). Nas duas cidades ainda não se tem notícia de nenhum incidente.
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